sexta-feira, 24 de junho de 2011

Quando?


Quando parar?
Quando continuar?
Quando irá dar certo?
Quando será?
Quando?
Dúvidas invadem o meu ser por completo, me pertubam, me fazem pensar.
Será que tudo isso vale mesmo a pena?
Continuar com os pés no chão ou retirar minhas asas do armário e ir em busca do desconhecido?
Seria o meu erro ter medo de sair da zona de conforto?
ou seria o meu maior acerto?
Naõ sei...
Não sei.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Talvez.

O talvez considera uma possibilidade que pode consolar ou incomodar. O talvez é sincero, ele nunca te dará uma certeza, pois com ele vem embutido a insegurança o temor e até mesmo a perda. Conviver com esse consolador é ter na vida motivos para acordar, lutar, viver ou não. Não sei se prefiro a certeza ou a possibilidade do talvez. Ora é bom e mal, escuridão e luz, sim e não. Ambíguo? Talvez. Apenas mais um enigmático companheiro.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Greve


Nosso cotidiano é marcado por uma serie linear de acontecimentos, acordamos e automaticamente já sabemos para onde vamos, o que fazer, a rua ou atalho que seja mais perto e mais cômodo para ir ao lugar desejado. Porém quando a nossa rotina é alterada, nossa reação natural é questionar e reclamar. Afinal de contas deveria estar tudo ali naquele mesmo local em pleno dispor para que a vida siga normalmente sem nenhuma preocupação.
Mas seria muito cômodo pensar assim. E como ficam as pessoas que influenciam para que nossa vida siga normalmente? Ah! Elas existem? Só percebemos que esses profissionais existem, quando eles nos faltam. Caminhar numa rua suja, precisar de policiamento, ficar sem aula seja na escola ou na Universidade, precisar do transporte coletivo, atendimento médico, seja lá o que for. Precisar e não poder desfrutar, pois os serviços estão suspensos temporariamente.
A idéia é logo de indignação, afinal é bem mais fácil pensar particularmente, EU preciso, EU quero. E nenhum momento passa pela mente que as greves são necessárias para que a qualidade dos serviços prestados melhore, o atendimento, os recursos utilizados, as condições de trabalho, os salários. Tudo isso contribui para que toda a sociedade desfrute de bons serviços, pois um profissional realizado trabalha melhor.
Mesmo vivendo numa sociedade em que a maioria dos cidadãos é assalariada, é indispensável que os mesmos tenham o direito de buscar a melhora do seu ambiente de trabalho, isso é exercer a cidadania. E se por algum momento acharmos que isso é inutilidade, teremos mergulhado no mar da alienação, da aceitação, coisa que não cabe a nós seres pensantes, que temos todo o direito de criticar, reivindicar e mudar a situação. Ou simplesmente nos isentar do problema e dizer que nada temos haver com aquilo, desconsiderando que fazer greve foi um direito conquistado, muitos antes de nós lutaram para que isso se tornasse realidade.
Cabe a todos se unirem, pois ao fim das contas, todos serão beneficiados. Sabe-se que há um transtorno quando as greves acontecem, contudo atitudes drásticas devem ser tomadas em nome do bem estar comum, e do não sucateamento dos serviços públicos e particular. Deve-se pensar e considerar o caso em longo prazo. E não condenar essas pessoas por estarem em pleno exercício do seu direito como cidadão, numa nação que diz ser democrática.

63ª Edição Opinativa - Greve: Solução ou inutilidade?


quarta-feira, 1 de junho de 2011

Nada mais me comove

É eu sei, uma afirmativa radical! mas como não ser? diante de tantas situações iguais, que só remetem a um ou dois termos: Mentira e Falsidade. Beijos, abraços, sorrisos e saudações que só são formalidades. Na verdade não se está nem um pouco preocupado em saber ou perguntar:
-Oi, como você está?
Já vem uma resposta pronta e acabada, perfeita por sinal:
- Ah! está tudo bem.
Não! não está tudo bem! eu não estou nada bem! estou com problemas, tenho problemas e quero gritar, berrar, ou somente falar sobre eles. Mas quem tem tempo para minha vida? Já estão tão cheio das suas fadigas.
Será que essas pessoas são mesmo de plástico? é isso sim! de plástico. Chega de bancar um comportamento só por conveniência, o que os outros vão pensar? Ah! já sabemos que mesmo que pensem, nada vão fazer. Vão continuar passando pelo corredor e te dar um frio:
-Oi, como vai?
E nem irá prestar atenção em sua resposta.
Quer saber? um bando de hipócritas, que falam mal dos outros e depois dão um sorriso e te dá um apelidinho fofo. Contam as suas rugas, estrias, se repetiu roupa, se está com uns quilinhos a mais, se tem um namorado novo, se seu casamento vai bem. Na verdade é só isso que importa.
O resto, são vãs declarações sobre seu novo penteado, seu desempenho escolar, na cama. Sei lá! Até mesmo  EU TE AMO foi totalmente banalizado. Por isso que nada mais me comove, são palavras ao vento que amanhã nem eu nem você lembra mais. Aposto que esse texto vai ser esquecido. Mais quem importa?
E digo mais: Você também é um mentiroso(a) fingido que vai fazer um comentário vazio no meu texto.
Mas eu? eu nem me importo!