quarta-feira, 31 de março de 2010

Minhas Escolhas




Minha vida é o resultado de minhas escolhas. Todo mundo já ouvio essa frase, mas ela é tão profunda e tão verdadeira. Quando dizer não? Quando dizer sim? Até onde eu posso ir? Vou ou não? ... Imaginar que o futuro de uma pessoa pode mudar por causa de uma escolha errada ou acertada. 'Aprendemos' a escolher desde pequenininhos e quando o tempo vai passando mais sérias e complexas vão se tornando nossas escolhas.
Hoje com a idade que tenho percebo que menos posso errar, aquela sensação de que tenho todo tempo do mundo pra resolver vai passando e dando lugar a uma estressante vontade de resolver tudo mais rápido possível.
Fui vítima de uma escolha, resolvi falar a verdade e perdir algumas coisas, e se eu tivesse esperado mais um tempo, talvez estivesse mais feliz. Daí quando descobrissem que omitir, como seria?
Estava confusa, mas acho que tomei a melhor decisão, confesso estou sofrendo, é melhor ser agora no início do que isso acabar numa bola de neve e me arrastar junto.
Costumo ser mais racional do que emocional, o coração as vezes é enganador e estou preparada pra ser rotulada como insensível coisa que não sou. Agora vou assumir as consequencias, o barco continua a navegar nessas novas águas que me esperam e me assustam pelo misterioso poder do desconhecido.

sábado, 20 de março de 2010

O mais verdadeiros dos sentimentos.


"Nessa vastidão de sentimentos há um que me é mais caro,
pode não ser o mais forte, o mais doce ou o melhor dos sentimentos,
mas para mim sempre será o mais verdadeiro.
você pode sentir forte paixão, amor desmedido, ódio ou ira,
porém esses e outros sentimentos não são completos e nos confundem muitas vezes.
quantas vezes você não se deu conta que não era uma paixão verdadeira?
muitas vezes você acha que ama alguém, mas é o seu amor que cria no outro o que você quer.
outras vezes você odiou sem conhecer totalmente, depois viu que estava errado.
por essas e por outras que tenho grande estima pelo sentimento saudade.
saudade não é singular, saudade é plural, saudade é o todo, saudade são quereres.
a saudade não ludibria, você não engana a saudade. saudade não é corpo, saudade é alma.
se alguém diz que sente saudade de mim, tenho vontade de naquela hora correr quilômetros para
encontrá-la, atravessar oceanos para vê-la, porque eu sempre acredito na saudade"

(Wanderson)

quarta-feira, 17 de março de 2010

Influências

encontrei esse depoimento na internet, achei muito interessante e estou publicando. serve pra pessoas que se deixam levar pela curiosidade e acabam fazendo coisas ruins.

Depoimento: um casinho me levou às drogas


O que leva uma garota a usar drogas com o 'namorado'?

Da Redação do Jovem

Eu sempre achei que drogas fossem coisas normais, mas que as pessoas que usavam isso não tinham personalidade para se dar bem com os outros quando estavam sóbrias. Quando era adolescente cheguei a experimentar maconha, mas me dava sono e eu não tinha vontade de fazer nada, achei chato e não fumei muitas vezes.

Conforme comecei a sair para baladas com minhas amigas, a bebida se tornou uma das companheiras das noitadas. A gente bebia bastante, o que deixava as festas muito mais divertidas e a gente nunca se cansava.

Conheci muitas pessoas que usavam todos os tipos de drogas, sempre me ofereciam e eu nunca aceitava, tinha curiosidade, mas também um pouco de medo, afinal, o que aconteceria se meu corpo rejeitasse aquilo e eu começasse a passar mal? E se eu tivesse algum problema e ninguém me socorresse? Imagina morrer só porque eu estava experimentando algo novo? Credo!

No último ano, comecei a sair com um cara mais velho; aquele tipo de cara que todas as garotas acham o máximo, com aquela pose de rock star, que é tudo que nossos pais temem, sabe? A gente se divertia bastante junto e sempre acabávamos bebendo demais.

Um dia ele me contou que cheirava cocaína e que se divertia muito com isso. Eu não gostei muito, num primeiro momento, mas fui acostumando com ele usar a droga ao meu lado. E, realmente, ele se divertia muito, parecia que quando ele cheirava, ficava muito mais livre.

Eu já confiava nele e achei que se quisesse experimentar, era a hora certa. Quando disse que queria tentar, ele não pensou duas vezes, colocou uma carreira pra ele e outra pra mim, me ensinou como fazer e ficou ali, me olhando.

Depois daquele dia tudo ficou totalmente diferente. Eu não conseguia mais sair sem pensar em cheirar, não conseguia mais separar diversão e droga. Na minha cabeça, as duas coisas estavam totalmente ligadas.

“É coisa de balada”, eu sempre dizia a mim mesma. Porém num certo momento, eu notei que estava faltando demais ao trabalho, chegando atrasada, tudo porque estava de ressaca, com o corpo dolorido, cheio de marcas de batidas, afinal, a noite era sempre uma loucura.

O ponto alto de tudo isso foi quando acordei no meio da tarde com o corpo tremendo. Eu estava deitada na minha cama e quando abri os olhos, achando que estava tremendo só no sonho, vi que era real. Não queria acreditar... o que é que estava acontecendo comigo?

Como não podia contar a ninguém o que tinha feito na noite – que pra mim ia até às 7h da manhã -, fiquei ali, esperando que aquilo parasse. Parou. Eu levantei e me assustei ao me olhar no espelho. O rosto cheio de maquiagem borrada, olheiras fundas: cara de drogada.

Naquele dia eu tive certeza que não queria mais nada daquilo. Contei à minha mãe, que me ajudou a segurar a barra, ficar em casa, não ir pra baladas e deixar de sair com pessoas que me apoiavam a fazer aquilo. Não queria ir pra nenhuma clínica – sempre achei que não precisava -, nem freqüentar reuniões para dependentes – por mais que minha mãe achasse que eu precisava ver como podia ter sido meu fim.

Fiquei em casa, na companhia de pessoas que me amavam de verdade e me faziam ter certeza de que não precisava de mais nada para ser feliz. Deixei de lado as drogas – o cigarro, a bebida e a cocaína.

Ainda não posso dizer que é fácil dizer não ao ver pessoas usando drogas na minha frente. Eu tenho vontade, mas me seguro. É normal todo mundo me criticar, dizer que fiquei careta, que não sei mais me divertir e isso dói em mim. Nesses momentos a única coisa que faço é fechar os olhos e lembrar do meu corpo todo tremendo enquanto eu estava deitada, olhando para o teto, com medo de morrer – eu nunca tinha sentido aquilo – e então a vontade de cheirar passa. Tem coisas mais importantes do que se divertir por uma noite.

Você conhece algum caso como esse? Quer contar a sua história? Comente!

terça-feira, 16 de março de 2010

Frecha



O astral estava lá embaixo, coisas da alma, mais nada como ter pessoas ao seu lado que se importam e te dão força quando você está mal
e por elas que dar vontade de continuar, cada palavra, gesto, até mesmo um simples olhar.

mada: preciso te falar...
mado: fala!
mada: tem uma coisa q não está me fazendo bem...
mado: e o que eu posso fazer?
mada: tenho medo de dizer, sei lá... não ser o momento
mado: Por favor me diz!!!
mada: Precisa mudar!! para haver mais segurança.
mado: Ah! todo mundo me diz isso.
mada: Então, não acha q esse é o momento?
mado: é eu entendo. é o momento, chegou a hora.


mada :D
mada :)
mada :(
mada ;~(

mado: ___________
mado: ___________

(e por enquanto só restou o silêncio)

Não precisa tentar entender, porque você não vai!
Não é pra entender... Não queira.

mais uma frecha de luz se abriu
e o sol está começando a entrar
e isso é o q realmente importa!
Posted by Picasa

domingo, 14 de março de 2010

O Castelo


Essa foi a minha semana! uma forma de dizer que eu fiz aniversário,(oohh!!  só pra constar)
foi bom, mais responsabilidades chegando, incertezas e talvez um pouco de medo do novo, medo de errar, bater a cara como dizem por aí, sair da zona de conforto e enfrentar o mundo. Sabendo que agora todas as armas estão em minhas mãos. 

Não existem super heróis que correm para atender a mocinha quando ela estar em apuros. Príncipes? não... também não! homens imperfeitos que não usam mais seus cavalos brancos e talvez não são tão gentis. E está chegando a hora de sair do castelo, lá fora tudo em bem maior que aqui dentro, oh! é sim! e a garota medrosa que se sentia tão segura, terá que sair.
Ela quer sair, mas também não quer. Como entendê-la? não sei.
Acho que ainda não sabe que dentro do castelo ela é bem mais sozinha. Só irá descobrir quando sair dele.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Confusaa

(clique no título do post e leia esse blog)
Essas palavras não são minhas, mais basicamente resume o que eu estou sentindo.

"Sinto-me triste... Sinto-me em baixo... Sinto vontade de chorar...
Pergunto-me porque, mas não encontro a resposta. Não raras as vezes sinto-me assim.
Talvez tenha sido da frase "quero um namorado!" ou da música que me fez lembrar aquela pessoa especial...
Sinto-me estúpida, cada vez mais estúpida e parva. Não encontro um motivo, uma causa, nem sei o que escrever neste post... Apenas sinto isso: vontade de chorar de fugir!
À semanas que ando a tentar lutar contra os meus medos: a solidão, a timidez, a vergonha... Parece que cheguei a uma fase da minha luta em que começo a perder as forças.
Pergunto-me, para que isto, porque mudar?!
A minha cabeça está uma verdadeira confusão (como este post)... Preciso de organizar as ideias, o que quero, traçar um objetivo...
Será que é assim tão complicado pedir para se ser feliz?!
Amanhã (talvez) escreva algo decente e claro..."

O QUASE

Ainda pior que a convicção do não, e a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase.


É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.Quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu ainda está vivo, quem quase amou não amou.


Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.


Pergunto-me, ás vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto.A resposta eu sei de cor, está estampada na distancia e frieza dos sorrisos na frouxidão dos abraços, na indiferença dos “Bom Dia” quase que sussurrados.


Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz.


A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, mas não são.


Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.


Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia á duvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.


Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo.De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque embora quem quase morre está vivo, quem quase vive já morreu.
 
Luiz Fernando Veríssimo