terça-feira, 7 de setembro de 2010

O que faz a diferença?

A palavra chave que dita o comportamento é: Tenha o seu diferencial. Todos querem ter esse tal diferencial para destacar-se das demais, seja no âmbito profissional, namoro, no vestir, na cama. É tipo uma marca, aquilo que só você faz ou é.
Estava a me perguntar o que faz a diferença? Como e por que ser diferente? Se a cada dia nos tornamos tão iguais a todos. as mesmas caras, roupas, cabelos, músculos, bundas e peitos. Tudo" fabricado". Expressões, opiniões, sorrisos falsos. Afinal todos precisam saber o quanto se é feliz.
Relacionamentos rasos de frases e declarações prontas é para isso que o Google existe, a geração do CTRL, o orkut deve estar lotado disso. Eu te amo é como se fosse Oi e para os bem educados como se fosse bom dia.
O modelo existe, só é preciso encaixar-se, porque se não você é considerado ultrapassado,careta, e outras coisitas mais.
É tão difícil aceitar as diferenças, num mundo em que ser diferente que é bom.
Se afastar desses moldes, nem que seja um pouco é como um suicídio social, todos se distanciam, comentam e te olham como se estivesse vendo um ET.
Hipócritas! é isso mesmo... Até quando viveremos de aparências, fazendo 'coisas' para ser aceito?
Não se valorizar por ser o que é, viver de comparações e bajulações.
Quem nunca se sentiu excluído por falar, ser ou agir de outra maneira de seu grupo de convívio? se ainda não, você é um bom candidato a 'maria vai com as outras'.
Estou falando de coisas simples, cotidianas, nem quero tocar em outros assuntos mais polêmicos. só mais uma das milhões de questões a serem pensadas,  Somos tão iguais, querendo ser diferente, intolerante as diferenças.

domingo, 5 de setembro de 2010

A caixinha


É muito engraçado essa coisa de VOLTAR, imagino como seria se pudéssemos voltar e viver aquele momento. Como se fosse aquele filme Clique, agora invertido, tipo aquele outro filme Efeito Borboleta.
será que mudaria alguma coisa?
estava mexendo numa caixinha, uma dessas caixas bobas com um monte de parnafelhada, coisinhas que significam tanto, nos fazem lembrar de lugares, pessoas, até com uma simples embalagem amassada de chocolate! Aff! que garota não guardou pelo menos uma vez na vida esses papelzinhos? enfim...
Lembrei de você, de quanto foi divertido, louco, intenso, bom, chato, maravilhoso, estimulante.
Pensei, pensei, e voltei. quando cheguei eu te vi, você estava ali me observando, não vou mentir fiquei feliz em te ver. Só que você falava as mesmas coisas,o mesmo jeito, aquela velha desculpa esfarrapada que eu já sabia. E não sei o porquê, mas aquilo não me tocava mais, era tão bobo que até me irritei.
Eu me perguntava: Como? e não tinha nenhuma resposta.
rapidamente fechei a caixinha e preferir só te ter na lembrança, pois você não cabe mais no meu mundo.

domingo, 15 de agosto de 2010

Cansei

Cansei de tudo, cansei de ouvir e dizer sempre as mesmas coisas, das minhas roupas do meu cabelo, dessa minha cara de quem tenta sempre agradar os outros.
Pode até ser uma crise existencial boba e sem sentido, sei que quando acabar de escrever isso aqui, vou continuar fazendo tudo igual, exatamente igual.
Essa vida está precisando daquele sentido sabe?
Você sabe do que estou falando?
Acordar todas as manhãs e se conformar em fazer tudo o que já está automaticamente programado, a vidinha tão pequena que cabe numa frecha da janela.
Porque sempre preciso da aprovação das pessoas? se elas nada tem haver com a minha vida, nada sabem sobre mim, são fingidas e falsas.
Pronto era só isso que eu queria falar, sei que não vai mudar, mas é só para constar!

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Rita Lee - Agora Só Falta Você



Um belo dia resolvi mudar
E fazer tudo o que eu queria fazer
Me libertei daquela vida vulgar
Que eu levava estando junto à você
E em tudo o que eu faço
Existe um porquê
Eu sei que eu nasci
Sei que eu nasci pra saber


E fui andando sem pensar em mudar
E sem ligar pro que me aconteceu
Um belo dia vou lhe telefonar
Pra lhe dizer que aquele sonho cresceu
No ar que eu respiro
Eu sinto prazer
De ser quem eu sou
De estar onde estou


Agora só falta você
Agora só falta você
Agora só falta você
Agora só falta...

> O Velório


-Oh!! tinha toda uma vida pela frente
- Era tão jovem...
- Sinto muito..
Essas eram as frases que mais se ouvia naquela sala, onde o velório acontecia.
Fazia-se uma retrospectiva de todos os momentos vividos, alegrias, tristezas, brigas, reconciliações, palavras ditas. Tudo estava sendo relembrado e as lágrimas rolavam.
Uma voz murmurou:
- Talvez pudesse ter sido  feito mais alguma coisa!
Todos se calaram, se comunicavam apenas com olhares, eles pensavam a mesma coisa só não tinham coragem de falar.
Chegou o momento mais doloroso, uma multidão partia seguindo aquele velório, algumas pessoas saiam de suas casas e observava a marcha fúnebre e se comoviam com a minha dor. Não era hora de se culpar, talvez nada pudesse mudar aquela situação, foi acontecendo aos poucos, perdendo as forças, lutando para sobreviver, porém aquele golpe foi muito duro, não tinha como se salvar, foi certeiro, cruel! E ele não resistiu.
Quando chegou no cemitério a cova já estava pronta, então o caixão foi descendo, descendo, bem devagar
a última cena, último contato, talvez a última lágrima. Jogaram terra, e em poucos minutos já estava totalmente coberto.
Todos foram embora e eu fiquei ali observando, deixei uma rosa vermelha em cima da tumba, confesso que chorei, foi a primeira vez que tinha ido ao funeral, nunca havia sentido aquilo antes, provavelmente irei em outros, mas esse doeu tanto. Começou a chover era inverno, não poderia ficar mais ali me torturando, então eu disse:
- DESCANSE EM PAZ!
dei as costas e partir, sem querer voltar aquele lugar.
Mas toda vez que passo por perto daquela rua, não tem como, não lembrar dele.

terça-feira, 29 de junho de 2010

rough


"Fico tão cansado às vezes, e digo pra mim mesmo que está errado, que não é assim, que não é este o tempo, que não é este o lugar, que não é esta a vida. E fico horas sem pensar absolutamente nada: (...)
Claro, é preciso julgar a si próprio com o máximo de rigidez, mas não sei se você concorda, as coisas por natureza já são tão duras para mim que não me acho no direito de endurecê-las ainda mais." - Caio Fernando Abreu -

domingo, 20 de junho de 2010

Incomodada

Hoje eu estou tosca e sem criatividade... Não tenho idéia do porquê estar escrevendo. Tudo que tenho escrito atualmente tem saído uma merda.
As vezes é as vezes não é; Mas parece que é, e parece que não é; É ou não é? (...)  Não é. é né?
Confuso? Imagina como é pra mim, não dá para explicar, porque ninguém entederia, eu não entendo e tenho medo de entender.
Eu só queria.... Ah! deixa pra lá, isso agora pouco importa, eu até queria demonstrar meu sentimento, estou morrendo de vergonha de publicar isso, está um lixo mas daqui não sai nada. Pelo menos por enquanto. Quero dormir e acordar já sabendo daquilo.
E o pior é que ja sei! ¬¬'

( dessa vez sem comentarios)

domingo, 6 de junho de 2010

Ela

Ela chegou sem pedir licença e logo desfez suas malas e quis ficar. Gostaria que ela saísse, arrumasse toda aquela bagunça que havia deixado no meio da sala, exposta, não queria que ninguém visse aquilo. Minha casa estava desarrumada, suja, eu tinha que expulsá-la mas não sabia como. Não quis ser indelicada, pedi que se retirasse, mas ela não me ouvia e continuava a espalhar seus pertences por toda parte. Quando olhei percebi que não só a sala mas todos os cômodos já estavam ocupados por ela. e eu ficava ali espremida, sem poder me mover. Como assim? aquela casa era minha e ninguém tinha o direito de apropriar-se dela. Foi quando num momento de braveza levantei-me e puxei o seu braço e exigir fora da minha casa, da minha vida. Olhou-me assustada, não acreditava que teria coragem de tomar tal atitude, quis intimidar-me, ainda resistia e queria ficar. Fui firme, eu mesma fui recolhendo toda aquela imundice e coloquei tudo porta a fora, então fechei a porta e respirei, sentei no meu sofá e naquele momento sentia um orgulho grande de mim, a paz e a tranquilidade voltava ao meu lar a dor tinha ido embora.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Distância


Todo esse tempo pensei se a distância é uma coisa boa ou ruim. Em minha vida ela sempre esteve presente, toda vez que eu me apegava a algo ou a alguém, puft! sumia! eu ficava mal, até chorava, mas aquilo continuava a acontecer, minhas melhores amigas se distanciavam, tomava outro caminho e seguiam suas vidas e outra vez estava eu ali vivendo aquela situação, sacudia a poeira e me refazia, mudava o cenário, os personagens, porém o enredo era o mesmo.
A distância que deixa além do alcance, incentiva a imaginação, fazendo com que eu sonhe, na possibilidade de encontrar-te, mesmo que o tempo seja aquele que nos separa.
É algo além do incompreensível, do notável, do óbvio e mais que isso é o que sinto e não posso sentir. Será que muda alguma coisa? Será que eu faço falta? Será que fui substituída? Tantos serás...
E eu que sou tão insegura, minha cabeça fica rodando. Sei a distância anda abraçada com a saudade e o medo. Mas quero muito acreditar num trecho de uma música que ouvi: "Ás vezes a distância ajuda" a tornar aquele sentimento bem mais forte, a vontade de ver de estar junto, alimenta o amor que já existe, e a saudade é mais um estímulo para não desistir.
Estou eu aqui de novo tão distante. Porque tem que ser assim? Com todos aqueles 'serás'. 
Minhas amigas e amigos, parentes, família, irmãos (consideração), todos longes. 
Espero que tudo isso seja válido, que eu não perca ninguém e se perder é porque nunca os tive.
Se alguém tiver ou souber um jeito de amenizar tudo isso, por favor me avisa.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

A Fera


Sentimentos que não podem ser descritos por palavras.Que invadem minha alma e me deixam embriagada, extasiada e as vezes perplexa. Me pergunto se era pra ser tão bom assim. Aquele era o perfeito encaixe, a sensação só crescia e me dominava, me sentia uma fera, aquela que tudo pode e chega a intimidar todos ao seu redor pela sua tamanha força e poder.
Alguns dias se passavam e parecia que aquilo iria explodir, ouvia algumas frases que me faziam sentir cada vez mais poderosa, valorizada, lembrada, e quem sabe até amada. Como é bom sentir-se assim. A vida nos prega cada uma! Logo agora veio acontecer isso.
Porém não queria pensar em consequencias, precisava viver e aproveitar aqueles momentos que jamais havia experimentado.Será que precisava surgir aquela dúvida? Foi aí que tudo começou a mudar. A fera feriu-se. estava sendo enganada? Toda aquela força na verdade nunca teria existido? Não, não pode ser. Era tão real, eu pude sentir.
Pensei e percebi que estava tirando forças da fonte errada, que existe uma palavra chamada AUTOMOTIVAÇÃO que já diz tudo. Não há nada de errado em precisar de outro, o que não significa depender. Na vida calculamos muita coisa, erroneamente; Como querer dividir a felicidade com alguém sendo que deveríamos somar.Depois de me dar o benefício da dúvida, consegui encontrar o meu lugar.
A tal fera agora está se alimentando, pra voltar verdadeiramente valente.
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quarta-feira, 14 de abril de 2010

Despedida

Sinto um aperto, alegria, expectativa, vontade de rir, chorar, gritar, abraçar a todos, muitos sentimentos misturados esperança, medo, quero ser positiva sei que vai dar tudo certo ou melhor ja está dando tudo certo.
Mas essa despedida não é das pessoas e da vida que eu deixei, porque não vim embora para sempre, essa não é minha intenção. Essa despedida é de mim mesma. Estranho? Pode até ser. Acabou o tempo de chorar feito uma menininha com mínimos problemas, de perder tempo com bobagens, esperar por alguém para resolver conflitos enfim... A essência será a mesma, mas com certeza minhas atitudes irão mudar.
Affs minha cabeça está girando... São tantas emoções!
Só peço que não esquecam de mim, logo no início o espaço vazio que fica é imenso, depois vira um lugarzinho e depois some. Não deixem sumir no mínimo um lugarinho deixem por favor.
Obrigada a todos que torcem por mim. Amo todos vocês e me desculpem por não ter escrito algo digno é porque esta tudo dentro de mim e agora sinceramente não consigo jogar para fora.

terça-feira, 6 de abril de 2010

ESPERAR



Quando se ama alguém, se tem sempre tempo para essa pessoa. E se ela não vem ter conosco, nós esperamos. O verbo esperar torna-se tão imperativo como o verbo respirar. A vida transforma-se numa estação de comboios e o vento anuncia-nos a chegada antes do alcance do olhar. O amor na espera ensina-nos a ver o futuro, a desejá-lo, a organizar tudo para que ele seja possível. É mais fácil esperar do que desistir. É mais fácil desejar do que esquecer. É mais fácil sonhar do que perder. E para quem vive a sonhar, é muito mais fácil viver.

Nem sei se tenho tal direito, mas para continuar levando essa vida que agora é tão nova eu peço, imploro que espere por mim. 
Eu li todas as suas cartas e poemas, escutei todas aquelas músicas, me emocionei tanto. Não me julgue como insensível, como quase todos já fazem, eu só preciso de um tempo e agora eu não posso esboçar nenhuma reação ou demonstração de amor.
A escolha é sua, você que vai me dizer o que devo fazer a partir de agora, não passe essa responsabilidade pra mim, já chega de tanto sofrer. Eu também estou esperando e se naquele dia te falei tudo aquilo, era a pura verdade, é independente, livre, só diz respeito a mim. Não cobro de você então não cobre de mim.
Mas se for me esquecer, faço outro pedido, Que seja bem devagarinho.

domingo, 4 de abril de 2010

Foi um engano



Engano foi ter pensado que isto um dia daria certo; Que me encontraria receptiva com cheiro de rosas e os punhos abertos, ter cogitado nem que seja por um momento que todas aquelas promessas se concretizariam.
Um engano ter te olhado e enxergado o que não havia; Ter te ouvido e interpretado à minha maneira; Não ter te tocado e ter te sentido.
Estava tão perto e ao mesmo tempo tão distante.
_ É isso? então tudo não passou de uma ilusão?
Pode jogar limpo, me conte a sua história de vida, eu quero e vou te entender. Derruba esse muro abre a porta e deixe-me entrar.
Sinto-me uma idiota, proucurando um papo bobo só para puxar conversa e saber como você estar. Aquela que ensaia na frente do espelho o que vai dizer, escreve um monte de baboseiras e promete um dia entregar, achando que vai tocar de alguma maneira seu gelado coração. Mas quem nunca fez pelo menos uma dessas ações ou até todas algum dia.
Agora cheguei num ponto: Foi você ou eu mesma que me enganei? Chega de tantas perguntas, que eu já sei todas as respostas.
Me permitir e dei minha face para bater e levei um belo tapa; Seco, estalado, dolorido, demorado. recheado de belas palavras e sentimentos confundidos. E alguém tem coragem de me mandar dar o outro lado da face, acho que não quero... Desejo retribuir o presentinho. Porém daí posso saber que foi:
Só mais um engano.
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quarta-feira, 31 de março de 2010

Minhas Escolhas




Minha vida é o resultado de minhas escolhas. Todo mundo já ouvio essa frase, mas ela é tão profunda e tão verdadeira. Quando dizer não? Quando dizer sim? Até onde eu posso ir? Vou ou não? ... Imaginar que o futuro de uma pessoa pode mudar por causa de uma escolha errada ou acertada. 'Aprendemos' a escolher desde pequenininhos e quando o tempo vai passando mais sérias e complexas vão se tornando nossas escolhas.
Hoje com a idade que tenho percebo que menos posso errar, aquela sensação de que tenho todo tempo do mundo pra resolver vai passando e dando lugar a uma estressante vontade de resolver tudo mais rápido possível.
Fui vítima de uma escolha, resolvi falar a verdade e perdir algumas coisas, e se eu tivesse esperado mais um tempo, talvez estivesse mais feliz. Daí quando descobrissem que omitir, como seria?
Estava confusa, mas acho que tomei a melhor decisão, confesso estou sofrendo, é melhor ser agora no início do que isso acabar numa bola de neve e me arrastar junto.
Costumo ser mais racional do que emocional, o coração as vezes é enganador e estou preparada pra ser rotulada como insensível coisa que não sou. Agora vou assumir as consequencias, o barco continua a navegar nessas novas águas que me esperam e me assustam pelo misterioso poder do desconhecido.

sábado, 20 de março de 2010

O mais verdadeiros dos sentimentos.


"Nessa vastidão de sentimentos há um que me é mais caro,
pode não ser o mais forte, o mais doce ou o melhor dos sentimentos,
mas para mim sempre será o mais verdadeiro.
você pode sentir forte paixão, amor desmedido, ódio ou ira,
porém esses e outros sentimentos não são completos e nos confundem muitas vezes.
quantas vezes você não se deu conta que não era uma paixão verdadeira?
muitas vezes você acha que ama alguém, mas é o seu amor que cria no outro o que você quer.
outras vezes você odiou sem conhecer totalmente, depois viu que estava errado.
por essas e por outras que tenho grande estima pelo sentimento saudade.
saudade não é singular, saudade é plural, saudade é o todo, saudade são quereres.
a saudade não ludibria, você não engana a saudade. saudade não é corpo, saudade é alma.
se alguém diz que sente saudade de mim, tenho vontade de naquela hora correr quilômetros para
encontrá-la, atravessar oceanos para vê-la, porque eu sempre acredito na saudade"

(Wanderson)

quarta-feira, 17 de março de 2010

Influências

encontrei esse depoimento na internet, achei muito interessante e estou publicando. serve pra pessoas que se deixam levar pela curiosidade e acabam fazendo coisas ruins.

Depoimento: um casinho me levou às drogas


O que leva uma garota a usar drogas com o 'namorado'?

Da Redação do Jovem

Eu sempre achei que drogas fossem coisas normais, mas que as pessoas que usavam isso não tinham personalidade para se dar bem com os outros quando estavam sóbrias. Quando era adolescente cheguei a experimentar maconha, mas me dava sono e eu não tinha vontade de fazer nada, achei chato e não fumei muitas vezes.

Conforme comecei a sair para baladas com minhas amigas, a bebida se tornou uma das companheiras das noitadas. A gente bebia bastante, o que deixava as festas muito mais divertidas e a gente nunca se cansava.

Conheci muitas pessoas que usavam todos os tipos de drogas, sempre me ofereciam e eu nunca aceitava, tinha curiosidade, mas também um pouco de medo, afinal, o que aconteceria se meu corpo rejeitasse aquilo e eu começasse a passar mal? E se eu tivesse algum problema e ninguém me socorresse? Imagina morrer só porque eu estava experimentando algo novo? Credo!

No último ano, comecei a sair com um cara mais velho; aquele tipo de cara que todas as garotas acham o máximo, com aquela pose de rock star, que é tudo que nossos pais temem, sabe? A gente se divertia bastante junto e sempre acabávamos bebendo demais.

Um dia ele me contou que cheirava cocaína e que se divertia muito com isso. Eu não gostei muito, num primeiro momento, mas fui acostumando com ele usar a droga ao meu lado. E, realmente, ele se divertia muito, parecia que quando ele cheirava, ficava muito mais livre.

Eu já confiava nele e achei que se quisesse experimentar, era a hora certa. Quando disse que queria tentar, ele não pensou duas vezes, colocou uma carreira pra ele e outra pra mim, me ensinou como fazer e ficou ali, me olhando.

Depois daquele dia tudo ficou totalmente diferente. Eu não conseguia mais sair sem pensar em cheirar, não conseguia mais separar diversão e droga. Na minha cabeça, as duas coisas estavam totalmente ligadas.

“É coisa de balada”, eu sempre dizia a mim mesma. Porém num certo momento, eu notei que estava faltando demais ao trabalho, chegando atrasada, tudo porque estava de ressaca, com o corpo dolorido, cheio de marcas de batidas, afinal, a noite era sempre uma loucura.

O ponto alto de tudo isso foi quando acordei no meio da tarde com o corpo tremendo. Eu estava deitada na minha cama e quando abri os olhos, achando que estava tremendo só no sonho, vi que era real. Não queria acreditar... o que é que estava acontecendo comigo?

Como não podia contar a ninguém o que tinha feito na noite – que pra mim ia até às 7h da manhã -, fiquei ali, esperando que aquilo parasse. Parou. Eu levantei e me assustei ao me olhar no espelho. O rosto cheio de maquiagem borrada, olheiras fundas: cara de drogada.

Naquele dia eu tive certeza que não queria mais nada daquilo. Contei à minha mãe, que me ajudou a segurar a barra, ficar em casa, não ir pra baladas e deixar de sair com pessoas que me apoiavam a fazer aquilo. Não queria ir pra nenhuma clínica – sempre achei que não precisava -, nem freqüentar reuniões para dependentes – por mais que minha mãe achasse que eu precisava ver como podia ter sido meu fim.

Fiquei em casa, na companhia de pessoas que me amavam de verdade e me faziam ter certeza de que não precisava de mais nada para ser feliz. Deixei de lado as drogas – o cigarro, a bebida e a cocaína.

Ainda não posso dizer que é fácil dizer não ao ver pessoas usando drogas na minha frente. Eu tenho vontade, mas me seguro. É normal todo mundo me criticar, dizer que fiquei careta, que não sei mais me divertir e isso dói em mim. Nesses momentos a única coisa que faço é fechar os olhos e lembrar do meu corpo todo tremendo enquanto eu estava deitada, olhando para o teto, com medo de morrer – eu nunca tinha sentido aquilo – e então a vontade de cheirar passa. Tem coisas mais importantes do que se divertir por uma noite.

Você conhece algum caso como esse? Quer contar a sua história? Comente!

terça-feira, 16 de março de 2010

Frecha



O astral estava lá embaixo, coisas da alma, mais nada como ter pessoas ao seu lado que se importam e te dão força quando você está mal
e por elas que dar vontade de continuar, cada palavra, gesto, até mesmo um simples olhar.

mada: preciso te falar...
mado: fala!
mada: tem uma coisa q não está me fazendo bem...
mado: e o que eu posso fazer?
mada: tenho medo de dizer, sei lá... não ser o momento
mado: Por favor me diz!!!
mada: Precisa mudar!! para haver mais segurança.
mado: Ah! todo mundo me diz isso.
mada: Então, não acha q esse é o momento?
mado: é eu entendo. é o momento, chegou a hora.


mada :D
mada :)
mada :(
mada ;~(

mado: ___________
mado: ___________

(e por enquanto só restou o silêncio)

Não precisa tentar entender, porque você não vai!
Não é pra entender... Não queira.

mais uma frecha de luz se abriu
e o sol está começando a entrar
e isso é o q realmente importa!
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domingo, 14 de março de 2010

O Castelo


Essa foi a minha semana! uma forma de dizer que eu fiz aniversário,(oohh!!  só pra constar)
foi bom, mais responsabilidades chegando, incertezas e talvez um pouco de medo do novo, medo de errar, bater a cara como dizem por aí, sair da zona de conforto e enfrentar o mundo. Sabendo que agora todas as armas estão em minhas mãos. 

Não existem super heróis que correm para atender a mocinha quando ela estar em apuros. Príncipes? não... também não! homens imperfeitos que não usam mais seus cavalos brancos e talvez não são tão gentis. E está chegando a hora de sair do castelo, lá fora tudo em bem maior que aqui dentro, oh! é sim! e a garota medrosa que se sentia tão segura, terá que sair.
Ela quer sair, mas também não quer. Como entendê-la? não sei.
Acho que ainda não sabe que dentro do castelo ela é bem mais sozinha. Só irá descobrir quando sair dele.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Confusaa

(clique no título do post e leia esse blog)
Essas palavras não são minhas, mais basicamente resume o que eu estou sentindo.

"Sinto-me triste... Sinto-me em baixo... Sinto vontade de chorar...
Pergunto-me porque, mas não encontro a resposta. Não raras as vezes sinto-me assim.
Talvez tenha sido da frase "quero um namorado!" ou da música que me fez lembrar aquela pessoa especial...
Sinto-me estúpida, cada vez mais estúpida e parva. Não encontro um motivo, uma causa, nem sei o que escrever neste post... Apenas sinto isso: vontade de chorar de fugir!
À semanas que ando a tentar lutar contra os meus medos: a solidão, a timidez, a vergonha... Parece que cheguei a uma fase da minha luta em que começo a perder as forças.
Pergunto-me, para que isto, porque mudar?!
A minha cabeça está uma verdadeira confusão (como este post)... Preciso de organizar as ideias, o que quero, traçar um objetivo...
Será que é assim tão complicado pedir para se ser feliz?!
Amanhã (talvez) escreva algo decente e claro..."

O QUASE

Ainda pior que a convicção do não, e a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase.


É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.Quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu ainda está vivo, quem quase amou não amou.


Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.


Pergunto-me, ás vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto.A resposta eu sei de cor, está estampada na distancia e frieza dos sorrisos na frouxidão dos abraços, na indiferença dos “Bom Dia” quase que sussurrados.


Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz.


A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, mas não são.


Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.


Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia á duvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.


Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo.De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque embora quem quase morre está vivo, quem quase vive já morreu.
 
Luiz Fernando Veríssimo

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Crises (???)

Ah legal... eu sei que esse lance de se valorizar e coisa e tal... é verdade, mas não é tão fácil, bom, falar é facil porém quando você se ver naquela determinada situação... cadê as forças para se sentir superior a tudo aquilo?
simplesmente sumiu...
escrevo isto justamente para me sentir melhor também
as vezes me sinto menor que um vírus, tenho problemas na alma.
Hoje foi o cúmulo do absurdo, fiz uma coisa que eu não deveria ter feito, foi cruel demais comigo, até agora estou me sentindo um lixo...
ainda não tenho coragem de dizer!
parece que estou mendigando a atenção ou que preciso fazer um esforço para que os outros me aceitem.
Sério meu coração esta bem pequenininho
Vou mudar, tenho que mudar...

por: Midian

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Comparação

Antes de qualquer coisa, precisamos ter uma imagem verdadeira de nós mesmos, sem exageros (lógico) e também não nos colocarmos pra baixo como a pior das criaturas ou os 'coitadinhos', isso não atrai ninguém acredite, apenas fazem com que as pessoas ao redor sintam pena, e aqui pra nós, não é bom saber que alguém esta conosco por dó!

Ok! sempre tem aquela pessoa maravilhosa ao nosso lado, que atrai todos os olhares, simpática, consegue tudo que quer, inteligente, enfim... Tudo de bom, quase um super heroi, daí vem loga em nossa cabeça caramiolas do tipo:
Eu nunca vou ser assim... Ele(a) é muuitoo melhor que eu...
e começa as comparações! se você ja fez ou faz isso está valendo a dica: FUJA disso!! isso só faz com que a gente se sinta bem pior, porque realmente nunca você será igual a essa pessoa (nem a ninguém)

Daí voltamos ao ponto inicial, temos que descobrir em nós o que é bonito, encantador e não termos vergonha de mostrar isso as pessoas! mesmo que isso seja diferente! pois o bom da vida é justamente as diferenças.

Você é bom, bonito(a), inteligente, gostoso(a)...
e pode sim até se inspirar em alguém, mas não querer ser uma cópia viva dela!!!

ESTIME-SE queridos!!

por: Mah Oliveira