terça-feira, 29 de junho de 2010

rough


"Fico tão cansado às vezes, e digo pra mim mesmo que está errado, que não é assim, que não é este o tempo, que não é este o lugar, que não é esta a vida. E fico horas sem pensar absolutamente nada: (...)
Claro, é preciso julgar a si próprio com o máximo de rigidez, mas não sei se você concorda, as coisas por natureza já são tão duras para mim que não me acho no direito de endurecê-las ainda mais." - Caio Fernando Abreu -

domingo, 20 de junho de 2010

Incomodada

Hoje eu estou tosca e sem criatividade... Não tenho idéia do porquê estar escrevendo. Tudo que tenho escrito atualmente tem saído uma merda.
As vezes é as vezes não é; Mas parece que é, e parece que não é; É ou não é? (...)  Não é. é né?
Confuso? Imagina como é pra mim, não dá para explicar, porque ninguém entederia, eu não entendo e tenho medo de entender.
Eu só queria.... Ah! deixa pra lá, isso agora pouco importa, eu até queria demonstrar meu sentimento, estou morrendo de vergonha de publicar isso, está um lixo mas daqui não sai nada. Pelo menos por enquanto. Quero dormir e acordar já sabendo daquilo.
E o pior é que ja sei! ¬¬'

( dessa vez sem comentarios)

domingo, 6 de junho de 2010

Ela

Ela chegou sem pedir licença e logo desfez suas malas e quis ficar. Gostaria que ela saísse, arrumasse toda aquela bagunça que havia deixado no meio da sala, exposta, não queria que ninguém visse aquilo. Minha casa estava desarrumada, suja, eu tinha que expulsá-la mas não sabia como. Não quis ser indelicada, pedi que se retirasse, mas ela não me ouvia e continuava a espalhar seus pertences por toda parte. Quando olhei percebi que não só a sala mas todos os cômodos já estavam ocupados por ela. e eu ficava ali espremida, sem poder me mover. Como assim? aquela casa era minha e ninguém tinha o direito de apropriar-se dela. Foi quando num momento de braveza levantei-me e puxei o seu braço e exigir fora da minha casa, da minha vida. Olhou-me assustada, não acreditava que teria coragem de tomar tal atitude, quis intimidar-me, ainda resistia e queria ficar. Fui firme, eu mesma fui recolhendo toda aquela imundice e coloquei tudo porta a fora, então fechei a porta e respirei, sentei no meu sofá e naquele momento sentia um orgulho grande de mim, a paz e a tranquilidade voltava ao meu lar a dor tinha ido embora.